quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Educação Física para Autistas e Inclusão Social





A Educação Física na contemporaneidade, transita por muitos contextos, nos quais designa importantes contribuições e possíveis enfrentamentos. Nesta perspectiva, pensamos na Pessoa com Deficiência, e o Autismo como especificidade elencada para uma intervenção pedagógica, que tem como balizador o Currículo Funcional Natural (CFN).
Problematizamos analisar quais possibilidades pedagógicas a Educação Física pode trazer
para beneficiar/mudar os sujeitos com Autismo, em suas potencialidades, tendo como pano
de fundo a Corporeidade.


A ligação entre Educação Física e Educação Especial se estreitou mediante a necessidade de se pensar nas pessoas portadoras de deficiência - como se compreendia na época. Isso fez com que a Ginástica Médica fosse substituída pela Educação Física Adaptada que assumiu algumas responsabilidades específicas, englobando também a Educação Física Corretiva


Tratando da pessoa com deficiência, pensamos a Educação Física como agente pedagógico para a re-inclusão social, por sua abrangência de conteúdos, que criam possibilidades para amenizar os déficits específicos das deficiências.


Os programas de Educação Física e exercícios devem se concentrar no ensino de movimentos e/ou atividades que tenham utilidade no dia - a- dia, possibilitando avanços de adaptação e usos sociais das atividades promovidas, transcendendo para dignificar a vida destas pessoas.


O Autismo compreende mais do que tratos clínicos ou pedagógicos, compreende e proporciona o entendimento de que a diferença está em nossa “Percepção de Mundo”. Com esta aproximação e contemplando uma demanda social, a Educação Física também se legitima e se consolida diante da sociedade e das demais áreas do conhecimento. O Autismo, apresenta muitos conflitos, e intervenções da Educação Física, bem como de outras áreas do conhecimento, podem esclarecer estes conflitos sob diferentes pontos de vista.

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