quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Destreza na Educação Infantil


A destreza pode ser qualificada quanto à proporcionalidade física ou não, tendo em conta que ainda temos no mesmo grupo,VELOCIDADE,FORÇA,RESISTÊNCIA.

Destreza também é uma maneira de dizer HABILIDADE,AGILIDADE,APTIDÃO. Em crianças,a destreza manual normalmente é desenvolvido através de atividades que exijam também de coordenação motora e visual. Algumas crianças desenvolvem as habilidades motoras finas são mais rápidos e mais fortes do que os dos outros, e algumas crianças com fracas habilidades motoras finas são mais lentas para cópia de quadro,para as atividades colorir,desenhar,recortar e nas tarefas de casa.

Uma vez que existem muitas razões pelas quais as habilidades motoras finas e os associados destreza manual pode ser afetado, terapeutas ocupacionais pediátricos trabalham com crianças para melhorar a sua destreza manual.

Destreza manual é a capacidade para as mãos e os dedos para fazer movimentos coordenados. Fortes habilidades motoras finas, como as utilizadas para escrever, tricô, costura,tocar um instrumento e outras atividades que envolvem as mãos e dedos,exigem uma maior destreza manual.

Existem muitas formas de ajudar a melhorar as habilidades manuais do seu filho ou seu aluno através de exercicios com os dedos e mãos da criança.Algumas atividades para trabalhar a destreza manual são:

-atividades modelagem(massinha,argila,barro,areia e porcelana fria)
-atividades enroscar e desenroscar
-alinhavo
-dobradura
-costura na tela talagarça
-tocar uma instrumento
-brinquedos com legos(peças vários tamanhos)
-colagem com cereais,pedrinhas,emborrachado(tipo mosaico)
-confeccionar brinquedos com sucatas
(bilboquê,boliche,vai e vem,pião,maracá,quebra-cabeça,peteca,bola de meia,boneco de pano,porta-treco,cofrinho)
-brinquedos com legos(peças vários tamanhos)
 
Fonte: TERAPIA OCUPACIONAL - Johanna Cordeiro Melo Franco

Educação Física para Autistas e Inclusão Social





A Educação Física na contemporaneidade, transita por muitos contextos, nos quais designa importantes contribuições e possíveis enfrentamentos. Nesta perspectiva, pensamos na Pessoa com Deficiência, e o Autismo como especificidade elencada para uma intervenção pedagógica, que tem como balizador o Currículo Funcional Natural (CFN).
Problematizamos analisar quais possibilidades pedagógicas a Educação Física pode trazer
para beneficiar/mudar os sujeitos com Autismo, em suas potencialidades, tendo como pano
de fundo a Corporeidade.


A ligação entre Educação Física e Educação Especial se estreitou mediante a necessidade de se pensar nas pessoas portadoras de deficiência - como se compreendia na época. Isso fez com que a Ginástica Médica fosse substituída pela Educação Física Adaptada que assumiu algumas responsabilidades específicas, englobando também a Educação Física Corretiva


Tratando da pessoa com deficiência, pensamos a Educação Física como agente pedagógico para a re-inclusão social, por sua abrangência de conteúdos, que criam possibilidades para amenizar os déficits específicos das deficiências.


Os programas de Educação Física e exercícios devem se concentrar no ensino de movimentos e/ou atividades que tenham utilidade no dia - a- dia, possibilitando avanços de adaptação e usos sociais das atividades promovidas, transcendendo para dignificar a vida destas pessoas.


O Autismo compreende mais do que tratos clínicos ou pedagógicos, compreende e proporciona o entendimento de que a diferença está em nossa “Percepção de Mundo”. Com esta aproximação e contemplando uma demanda social, a Educação Física também se legitima e se consolida diante da sociedade e das demais áreas do conhecimento. O Autismo, apresenta muitos conflitos, e intervenções da Educação Física, bem como de outras áreas do conhecimento, podem esclarecer estes conflitos sob diferentes pontos de vista.

Motricidade


O trabalho com a motricidade refinada com crianças que estão prestes a integrar na educação infantil, segundo a pedagoga Cássia Ravena M. de Assis Medel, é considerado pré-requisito extremamente necessário para beneficiar a criança no processo de alfabetização. 

Com o intuito de conscientizar os educadores sobre o quanto é positivo para a criança o trabalho com a motricidade refinada antes do ingresso a alfabetização, alguns pontos são abordados de forma que venha esclarecer tal necessidade. 

Vale ressaltar que o processo de aquisição da linguagem escrita na criança não inicia na alfabetização, a criança deve ser estimulada a realizar atividades que envolvam movimentos de mãos e dedos de forma que futuramente ela tenha melhor habilidade para utilizar lápis, canetas, realizar desenhos, entre outros. 

Com o objetivo de trabalhar a motricidade refinada com a criança é fundamental que disponibilize a ela materiais que proporcione desenvolver as partes necessárias. 
O ideal é utilizar tintas, trabalhando com pintura a dedo, massa de modelar (desenvolvendo criatividade), folhas de revistas (orientando a criança a “rasgar” determinada figura e posteriormente utilizar de tesouras e colas para realizar colagens). 

Além das colagens realizadas com papéis, atividades diferenciadas como colagens de macarrões, barbantes, bonecos pedagógicos, em especial aqueles que desenvolvem atividades como abrir e fechar botões, dar laços, fechar e abrir zíper, dramatizações, visto que requer o uso das mãos constantemente para expressar gestos, etc. 

Na verdade, o trabalho com motricidade refinada faz parte de um rico universo educacional, que proporciona à criança, além de passar pelo processo de alfabetização com facilidade e desempenho significativo, realizar atividades do dia a dia que as tornem crianças mais independentes e evoluídas.

Andando, correndo, saltando, brincando e aprendendo!


A criança vê em pequenas coisas a felicidade de simplesmente aprender brincando!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lateralidade


De acordo com o Wikipédia a Lateralidade é a capacidade de controlar os dois lados do corpo juntos ou separadamente. É importante que exista a percepção da diferença entre direita e esquerda, é necessário também que se tenha noção de distância entre elementos posicionados tanto do lado direito como do lado esquerdo.

Os movimentos bilaterais envolvem o uso de ambos os lados de modo simultâneo e paralelo, como por exemplo pegar um bola com as duas mãos, já os movimentos unilaterais envolvem o uso de apenas de um lado do corpo, como por exemplo bater a mão num alvo.

Esta capacidade é de grande importância para formação de conceitos complexos como de espaço.

No estudo de Educação Física, chamamos atenção ao tema lateralidade corporal, este conteúdo possibilita a criança compreender por meio de sua motricidade às questões de localização: dentro e fora, em cima e em baixo, a frente e a trás, direita e a esquerda. Esta compreensão é corporal.

Durante as aulas de Fundamentos e Metodologias do Ensino do Movimento observou – se que a aquisição dos pré-requisitos como: esquema corporal, coordenação motora, organização temporal e espacial, entre outros, são essenciais para que a criança consiga se relacionar com o mundo e compreender esta realidade.

A criança percebe seu próprio corpo por meio de todos os sentidos. Descobre que o seu corpo ocupa um espaço no ambiente em função do tempo, que capta imagens, que recebe sons, que sente cheiros e sabores, dor e calor, que se movimenta. O corpo é o centro, é o espelho afetivo-somático da imagem de nós mesmos, dos outros e dos objetos. A lateralidade é a bússola de nosso corpo. É através dela que o mesmo se situa no meio ambiente, manifestando-se ao longo do desenvolvimento e das experiências. A Educação Física desempenha um papel de relevante importância na vida escolar da criança, pois pode realizar a mediação entre a prática e o processo de aprendizagem utilizando o corpo como instrumento de construção real do conhecimento.

Acreditamos que para o aluno poder garantir um desenvolvimento harmonioso, deveriam constar atividades e exercícios direcionados para a afirmação de lateralidade, coordenação estática e dinâmica, equilíbrio, dissociação de movimentos, percepção temporal, relaxamento e pequenos jogos.

Dentre jogos de atenção, destacamos: Par e Ímpar e Jogo dos Números e Dando as Mãos. No jogo Par e Ímpar, os alunos se organizam em duas ou mais colunas distantes entre si cerca de três metros. A professora combina qual a coluna é par, e qual coluna é ímpar e lateralmente traça uma linha a uns 15 metros de cada coluna. Se a professora gritar um número par, os alunos da coluna par fogem e são perseguidos até o limite pelos alunos ímpares, e vice-versa. Aos poucos, acrescentam-se cálculos, somas, diminuições, multiplicações, divisões etc.

A Importância de Atividades Lúdicas no Aprendizado


O lúdico não está apenas no ato de brincar, está também no ato de ler, no apropriar-se da literatura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo. Atividades de expressão lúdico-criativas atraem a atenção das crianças e podem se constituir em um mecanismo de potencialização da aprendizagem.

Atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento motor e psicomotor das crianças em suas atividades, principalmente em escolas de pequeno porte (Escolas pequenas são alternativa, 2001).
No texto, o leitor tem dois papéis: o papel individual e o papel coletivo. Interagir com o seu personagem e ao mesmo tempo interagir com o grupo.
“Na verdade, a atividade lúdica é uma forma de o indivíduo relacionar-se com a coletividade e consigo mesmo. ” (Amarilha, 1997: 88)

Defende essa autora o prazer e a ludicidade dependem diretamente da compreensão do texto e que ambos podem ser ensinados. Sobre a concepção da figura do livro como brinquedo, acredita-se que esta visão só vem a contribuir na formação de um futuro leitor, Cunha (1997: 29) afirma que: “Objetos, sons, movimentos, espaços, cores, figuras, pessoas, tudo pode virar brinquedo através de um processo de interação em que funcionam como alimentos que nutrem a atividade lúdica, enriquecendo-a.” Amarilha (1997: 27) afirma que as primeiras impressões de mundo da criança são através das imagens e que: “Ao transformar essas imagens em expressão, pela linguagem verbal, entra na composição literária o elemento prazeroso. Esse componente gerador de prazer advém sobretudo da natureza lúdica da linguagem.”

Outro fator importante da atividade lúdica está no fato de que ela prevalece no tempo, e se houve um significado este será lembrado, assim como a história também ficará marcada na lembrança e vida da criança.

Frases Positivas para Motivar seu Filho



As frases positivas devem ser utilizadas com frequência na educação. Apresentamos frases para uma motivação positiva e a consequente relação com a atitude promovida. As frases positivas devem ser usadas com frequência. Diante de outras pessoas, aumenta a sua eficácia; mas, na presença de irmãos podem produzir ciúmes.

É recomendável surpreender aos filhos fazendo algo bom e dizê-lo. Uma vez por dia, seria muito bom.

MOTIVAÇÃO POSITIVA (frases ditas pelos pais aos seus filhos) - ATITUDE PROMOVIDA (nos filhos)

Você foi capaz de fazê-lo – Sou capaz
Muito bem. Eu sei que conseguirá – Sou capaz
Não duvido da sua boa intenção –
Sou bom João tem um alto conceito de você – João é meu amigo
Se precisar de alguma coisa é só pedir – 
Amigo Sei que você fez sem querer – Não o repetirei
Estou muito orgulhoso de você – Satisfação
VocSabes que te quiero mucho –
AmorEu sei que você é bom – Sou bom
Te parabenizo pelo que você tem feito – Alegria, vontade de melhorar
Que surpresa mais boa você me deu –
AlegriaQuando precisares, eu te ajudarei – AmorAssim eu gosto, você fez muito bem – SatisfaçãoReparo que cada dia você é melhor – Vontade de sê-loCreio o que me diz, você fará – ConfiançaVocê sabe que eu quero o melhor para você – AmorVocê merece o melhor – SatisfaçãoNão esperava menos de você – Confia em mim
Você pode chegar onde quiser –
Posso fazê-loCom certeza que as próximas notas serão melhores – Estudar mais

Artigo de Pablo Garrido. Professor do Instituto Europeu de Estudos da Educaçã

Orientação Espacial e Temporal através da Atividade Física



Desde o seu nascimento, a criança se movimenta e é curiosa. A ação educativa, durante os primeiros anos da educação infantil, emprega o conhecimento e o controle de seu próprio corpo, descobrindo e desenvolvendo suas habilidades de maneiras distintas e em situações lúdicas da vida cotidiana.

A educação física infantil visa à criação de condições para satisfazer as necessidades da criança, oferecendo um clima de bem estar físico, afetivo-social e intelectual, sistematizando conteúdos lúdicos, que sejam capazes de despertar a sua curiosidade e promover criatividade e espontaneidade, estimulando novas descobertas e o estabelecimento de novas relações. Tem ainda como objetivo auxiliar o desenvolvimento integral da mesma, trabalhando conjuntamente com os professores e pais, para alcançar tais metas.

As novas tecnologias de comunicação, e consequente aumento da carga de trabalho dos pais, muitas vezes, pode acabar por prejudicar o desenvolvimento da criança. Isso porque ela tende a ficar mais tempo na frente da TV ou de aparelhos eletrônicos em geral. Não querendo, é claro, desmerecer os benefícios que tal tecnologia nos proporciona, devemos ter em mente que as crianças devem brincar, correr, saltar, cantar, expressar-se, etc.

O auxílio do professor é de fundamental importância para a construção de uma autoimagem positiva, mediante a exploração de diferentes movimentos e posturas do corpo. É importante, também, ressaltar que o objetivo não é a formação de futuros atletas, mas, se essa for a opção da criança, que seja feita de maneira consciente através do que ela vivenciou anteriormente. As atividades devem ser propostas de acordo com a idade dos alunos e, principalmente, com o grau de desenvolvimento motor e cognitivo em que eles se encontram.

Sob uma perspectiva teórica que Krebs (1995) denomina Teoria da Especialização Motora, a educação física, integrada à educação infantil, deve ter muitos sentidos, respeitando as necessidades das crianças com relação a si mesma, aos outros e ao mundo.


Elas são muito ativas e, por meio dos movimentos, experimentam suas possibilidades e seus limites motores. A educação física tem como característica trabalhar seus movimentos mais amplos, ajudando-as a compreender seu corpo, podendo adquirir a autoconfiança necessária à sua autonomia, e seu objetivo deve ser a organização da motricidade da criança, por meio de um programa educacional que atenda aos seus interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, com atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e tempo.

Com o objetivo de mostrar que a atuação do professor é de fundamental importância para que a criança possa construir uma imagem positiva de si mesma, mediante a exploração de diferentes movimentos e posturas do corpo, e para que seja despertada a sua curiosidade e criatividade, estimulando novas descobertas, o CPT –
Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Educação Física Infantil”, no qual você receberá informações do Professor Rodrigo William Ferreira, especialista em educação física infantil.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

Ao final da educação infantil, a criança deverá ser capaz de realizar, eficientemente bem, movimentos considerados fundamentais, como a manipulação (pegar, lançar, chutar, entre outros); locomoção (andar, correr, pular, entre outros) e estabilização (equilíbrio, cambalhota, parada de mão, entre outros). Devemos ter sempre bem definidos os objetivos nessa etapa da educação.


Fonte: CPT  - www.cpt.com.br

"O professor medíocre conta.

O bom professor explica.

O professor superior demonstra.

O grande professor inspira. " 

(William Arthur Ward)

Hiperatividade


Quem não conhece uma criança que seja hiperativa e que não para um minuto? Pensando nisso, o blog Crianças em Atividade preparou três posts especiais para o tema.


Crianças hiperativas costumam ser agressivas?

A criança com TDAH pode ser agressiva. De acordo com critérios de diagnóstico, existem três tipos de caso: o predominante impulsivo, o predominante desatento e o predominante hiperativo. A criança com TDAH do tipo impulsivo costuma ser mais agressiva. Existem ainda as co-morbidades, em que há associação entre o TDAH e o comportamento desafiante–oposicional ou distúrbio de conduta, o transtorno de humor e afetividade e o transtorno bipolar.





Qual é a diferença entre uma criança disléxica e outra com TDAH?

A diferença entre a criança disléxica e a que apresenta TDAH é que, no primeiro caso, o diagnóstico é feito no período da alfabetização, pois preponderam os transtornos ou a dificuldade de leitura e/ou de escrita. É possível que uma criança disléxica também seja portadora do TDAH. Quando existem problemas de aprendizagem, a criança deve ser avaliada por um psicopedagogo ou fonoaudiólogo com experiência no diagnóstico da dislexia, pois, como a criança disléxica tem dificuldade para compreender o sistema de linguagem, pode transmitir a impressão de que é desatenta. Em caso de persistência da dúvida e após a realização de uma avaliação psicopedagógica, pode ser utilizada medicação como teste terapêutico.

Hiperatividade


A partir de que idade do paciente é possível fazer um diagnóstico confiável do TDAH?


O diagnóstico mais confiável do TDAH é realizado nos períodos pré-escolar e escolar, nos quais a análise do comportamento permite classificá-lo com maior facilidade. Em crianças de menor idade (2 a 4 anos), pode-se ter algumas suspeitas em função de certos sinais e sintomas, mas, para que o diagnóstico seja confiável, ele deve ser realizado quando a criança tem entre 6 e 8 anos.

Hiperatividade



Como é feito o diagnóstico da hiperatividade? É possível que alguém apresente algumas características desse distúrbio e não seja hiperativo, ou vice-versa?

O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) nem sempre é fácil, principalmente em crianças mais novas. Ele é baseado nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) ou no Código Internacional de Doenças (CID10). O mais utilizado é o DSM-IV, que é fundamentado em critérios clínico-comportamentais. Os exames complementares, como a neuroimagem ou o eletroencefalograma, não fazem parte do diagnóstico. Para que a criança seja portadora do TDAH, as alterações clínico-comportamentais devem satisfazer os critérios do DSM-IV. Caso contrário, o diagnóstico não pode ser considerado.

É importante que a criança seja avaliada por um profissional experiente nesse assunto, pois, assim, a chance de erro no diagnóstico será menor, uma vez que não há um marcador biológico para isso. Além da avaliação médica, o diagnóstico pode ser complementado por uma avaliação psicológica e uma avaliação escolar, em que se inclui pelo menos um histórico acadêmico e exemplos de comportamento da criança, obtidos por meio de questionários e observações diretas. É possível que a criança apresente algumas características do TDAH e não seja portadora da síndrome. Por isso, é necessário frisar que os sintomas devem estar presentes por mais de seis meses e em diferentes contextos sociais e ter surgido antes dos 7 anos de idade, embora alguns autores não estejam totalmente de acordo com esta última condição.

Expressão Teatral: Desenvolvimento da Concentração

O corpo é a ferramenta principal de todo o ser humano, para sua locomoção e expressão no convívio social. As ferramentas do teatro adquiriram força maior no auxilio aos métodos de ensino, quer seja formal ou não formal. O teatro pode ser um ótimo canalizador e transformador de ideais e idéias dos jovens. Quando método e experiências são conjugados para oferecer inspiração e instigação para novas possibilidades de inclusão social e auto estima, é possível contabilizar ricas experiências e novas saídas para os problemas da violência e exclusão em nossa sociedade.


O circo tem se utilizado das técnicas do teatro, para a construção de personagens, cenas específicas e gags ao longo dos anos. Este trabalho buscará oferecer essas possibilidades para os interessados: unir as técnicas básicas de teatro com as técnicas variadas circenses.

Dar ferramentas que possibilitem as crianças a experimentarem novas possibilidades de uso de seus corpos e investigação de suas possibilidades criativas, tendo como meio, o teatro- circo e suas vertentes.

Oferecer as ferramentas básicas da modalidade teatro, como fonte de interesse no trabalho em grupo e a descoberta da individualidade de cada criança.

Através de jogos e experimentos do improviso, buscar criar pequenas cenas teatrais, fazendo com que as crianças tenham esse contato com o Teatro como forma de se expressar com mais segurança e a valorização pessoal e auto estima.

Incentivar as crianças a experimentar as técnicas circenses com utilização do teatro para a construção de personagens.

A troca de experiência e vivências utilizando-se das técnicas do Teatro tem resultado em ótimas conquistas no que se diz respeito a busca da auto estima e o aprendizado, mesmo que básico, de novas possibilidades de expressão de nossos jovens. Hoje em dia a utilização de expressões artísticas no apoio à educação formal tem obtido respostas significativas na elevação da auto estima e de abertura de novos horizontes para as crianças e jovens.

Socialização e Competição



Esporte e Educação física estão intimamente ligados. A escola, muitas vezes é o local onde a criança tem o primeiro contato com o esporte, por isso devemos atentar para que as aulas de Educação Física tenham o maior proveito possível do esporte e trazer todos os benefícios que este pode representar para a formação física, mental e do caráter do cidadão.

(Tubino, 1993) A busca do homem por um equilíbrio completo é explícita na famosa frase “mente sã, corpo são”, onde a dicotomia de corpo e mente anda junto e a paz harmoniosa entre eles traduz esse tão sonhado equilíbrio.

Em geral se consideram esportes as atividades de recreio ou competitivas que exigem certa dose de esforço físico ou de habilidade. Podem ser individuais ou coletivos. No passado só eram considerados esportes as atividades recreativas praticadas livremente, como a pesca e a caça, em contraposição aos jogos, competições atléticas organizadas de acordo com regras determinadas. A distinção entre esportes e jogos hoje é menos clara, e com freqüência os dois termos são usados de forma indistinta.

O principal objetivo sempre foi converter atributos físicos nas mais variadas formas de expressão corporal, como força, agilidade, flexibilidade, velocidade, etc. Além disso, também fomenta outras qualidades como respeito, coragem, disciplina, persistência.

Outro fator a ser levado em conta é que o esporte é uma das principais formas de socialização e que fomenta uma competição saudável entre as crianças.